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1.
HU rev ; 48: 1-9, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1371593

RESUMO

Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possui alta prevalência e gera altos custos aos sistemas de saúde. A reabilitação pulmonar (RP) é uma intervenção não-farmacológica que gera benefícios clínicos para os pacientes e economia de gastos para o sistema de saúde devido a redução do número de exacerbações da doença e internações hospitalares. Embora fortemente recomendada, a RP tem sido subutilizada havendo um baixo índice de indicações. Objetivo: Identificar as barreiras e os facilitadores para o encaminhamento de pacientes com DPOC à RP e à prática de atividade física. Métodos: Estudo qualitativo, realizado com médicos atuantes na atenção primária à saúde (APS) e uso de entrevistas semiestruturadas. As entrevistas foram gravadas e transcritas literalmente e submetidas a análise de conteúdo. Itens (trechos) identificados nos discursos e relacionados ao encaminhamento de pacientes com DPOC à RP e à prática de atividade física foram classificados como barreiras ou facilitadores. Tal classificação se baseou entre os quatorze domínios da Theoretical Domains Framework (TDF) e suas definições para identificar determinantes de comportamento entre os participantes relevantes para a mudança na prática clínica. Resultados: Setecentos e cinquenta e seis itens foram identificados nos discursos de vinte e um participantes e classificados como sendo barreiras (n= 279, 37%) ou facilitadores (n= 477, 63%) relacionados principalmente aos domínios da TDF de "Conhecimento" (n= 245, 32%), "Contexto e recursos ambientais" (n= 124, 16%) e "Papel e identidade social/profissional" (n= 107, 14%). Conclusão: As principais barreiras identificadas foram relacionadas aos programas de RP devido ao conhecimento restrito dos profissionais médicos sobre programas de RP, a disponibilidade reduzida de locais que oferecem estes programas e as dificuldades de acesso dos pacientes à RP. Os principais facilitadores identificados foram relacionados a orientação e o conhecimento pelos médicos sobre os benefícios da atividade física e a presença dos grupos de exercícios fornecidos na APS.


Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) has a high prevalence and entails high costs to health systems. Pulmonary rehabilitation (PR) is a non-pharmacological intervention that generates clinical benefits for patients and cost savings for the health system due to a reduced number of exacerbations and hospitalizations. Although strongly recommended, PR has been underutilized, with a low rate of indications. Objective: To identify barriers and facilitators for referring patients with COPD to PR and physical activity. Method: Qualitative study was carried out with medical staff working in primary health care using semi-structured interviews. The interviews were recorded, transcribed literally and underwent content analysis. Items (text excerpts) identified in the speeches and related to the referral of patients with COPD to PR and physical activity were classified according to as barriers or facilitators, and among the fourteen domains of the Theoretical Domains Framework (TDF) and its definitions; aiming to identify the determinants of behaviour which were relevant to change in clinical practice. Results: Seven hundred and fifty-six items were identified in the speeches of twenty-one participants and classified as barriers (n= 279, 37%) or facilitators (n= 477, 63%) mainly related to the TDF domains of "Knowledge" (n= 245, 32%), "Context and environmental resources" (n=124, 16%) and "Role and social/professional identity" (n= 107, 14%). Conclusion: The main barriers identified were related to referring patients PR due to lack of knowledge by medical staff about PR programs, the limited number of programs available, and the restricted access to PR program locations. The main facilitators were related to physical activity, mainly the medical staff's knowledge on physical activity benefits and availability of exercise group activities delivered at primary health care centres.


Assuntos
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Atenção Primária à Saúde , Reabilitação , Exercício Físico , Prevalência , Recursos em Saúde
2.
J. bras. pneumol ; 42(2): 121-129, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780892

RESUMO

Objective: Pulmonary rehabilitation (PR) improves exercise capacity in most but not all COPD patients. The factors associated with treatment success and the role of chest wall mechanics remain unclear. We investigated the impact of PR on exercise performance in COPD with severe hyperinflation. Methods: We evaluated 22 COPD patients (age, 66 ± 7 years; FEV1 = 37.1 ± 11.8% of predicted) who underwent eight weeks of aerobic exercise and strength training. Before and after PR, each patient also performed a six-minute walk test and an incremental cycle ergometer test. During the latter, we measured chest wall volumes (total and compartmental, by optoelectronic plethysmography) and determined maximal workloads. Results: We observed significant differences between the pre- and post-PR means for six-minute walk distance (305 ± 78 vs. 330 ± 96 m, p < 0.001) and maximal workload (33 ± 21 vs. 39 ± 20 W; p = 0.02). At equivalent workload settings, PR led to lower oxygen consumption, carbon dioxide production (VCO2), and minute ventilation. The inspiratory (operating) rib cage volume decreased significantly after PR. There were 6 patients in whom PR did not increase the maximal workload. After PR, those patients showed no significant decrease in VCO2 during exercise, had higher end-expiratory chest wall volumes with a more rapid shallow breathing pattern, and continued to experience symptomatic leg fatigue. Conclusions: In severe COPD, PR appears to improve oxygen consumption and reduce VCO2, with a commensurate decrease in respiratory drive, changes reflected in the operating chest wall volumes. Patients with severe post-exercise hyperinflation and leg fatigue might be unable to improve their maximal performance despite completing a PR program.


Objetivo: A reabilitação pulmonar (RP) melhora a capacidade de exercício na maioria (mas não todos) dos pacientes com DPOC. Os fatores associados ao sucesso do tratamento e o papel da mecânica da parede torácica na determinação desse sucesso ainda não é claro. Investigamos o impacto da RP no desempenho ao exercício em pacientes com DPOC e hiperinsuflação grave. Métodos: Foram avaliados 22 pacientes com DPOC (idade, 66 ± 7 anos; VEF1 = 37,1 ± 11,8% do previsto) submetidos a oito semanas de exercícios aeróbicos e treino de força. Antes e depois da RP, cada paciente também realizou um teste de caminhada de seis minutos e um teste de exercício incremental em uma bicicleta ergométrica. Durante esse último, os volumes da parede torácica (total e compartimental por pletismografia optoeletrônica) e a carga de trabalho máxima foram determinados. Resultados: Diferenças significativas foram observadas entre as médias pré e pós-RP da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (305 ± 78 vs. 330 ± 96 m; p < 0,001) e da carga máxima (33 ± 21 vs. 39 ± 20 W; p = 0,02). Sob parâmetros de carga de trabalho equivalente, a RP levou a valores menores de consumo de oxigênio, produção de dióxido de carbono (VCO2) e ventilação minuto. O volume inspiratório (operacional) da caixa torácica diminuiu significativamente após a RP. Em 6 pacientes, a RP não aumentou a carga máxima. Após a RP, esses pacientes não apresentaram uma diminuição significativa na VCO2 durante o exercício, tiveram maiores volumes expiratórios finais da parede torácica com padrão respiratório mais rápido e superficial e continuaram a apresentar fadiga sintomática nas pernas. Conclusões: Na DPOC grave, a RP parece melhorar o consumo de oxigênio e reduzir VCO2, com uma diminuição proporcional no drive respiratório, mudanças essas que são refletidas nos volumes operacionais da parede torácica. Pacientes com hiperinsuflação grave pós-exercício e fadiga nas pernas podem ser incapazes de melhorar seu desempenho máximo apesar de completarem um programa de RP.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Terapia por Exercício/métodos , Exercício Físico/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Dióxido de Carbono/metabolismo , Teste de Esforço , Pulmão/fisiopatologia , Consumo de Oxigênio , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Análise e Desempenho de Tarefas , Parede Torácica/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Caminhada/fisiologia
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